quinta-feira, 26 de abril de 2012

Rouxinol


para Ana Cláudia Bittencourt
Canta rouxinol
O teu cantar
Para luz do sol
Ou do luar.

Voa rumo à liberdade
De tua estrela interior
E faz brilhar a claridade
De teu jardim todo em flor.

Nas estações da alma,
Portos desta jornada,
Na mansidão dos teus passos
Mesmo na estrada sinuosa
Traz em ti amizade luminosa
Faz de nós vários laços,
De uma fé renovada,
Espalha acordes de calma.

Tens muito ainda pra brincar,
Pois criança és de Deus,
Com áurea flor feita em luz
Irradiando tanta bondade,
Elos de amor, de irmandade
Que no teu canto faz jus
Elevando os acordes teus
Até o infinito alcançar.

E na discreta figura
A voar despercebida
Não encontres censura
Para cantar a vida.

Da sua simples penugem
Sobressaia humildade,
Que teus acordes refulgem
O amor a toda a humanidade.

sábado, 21 de abril de 2012

Sopros: imagens do lançamento

Aconteceu hoje (21/04) o lançamento oficial de meu novo livro "Sopros e outros poemas", nas dependências da Casa de Cultura de Nova Iguaçu. Estiveram presentes os meus queridos companheiros da Cialemarte e diversos companheiros da Academia de Letras & Artes de Mesquita. Na ocasião também lancei a segunda edição de meu primeiro livro "Enquanto Clara Dormia", cuja primeira edição foi lançada em 2011. Para mim foi motivo de alegria e júbilo comemorar esta data com minha família e os amados de meu coração. Confiram algumas imagens.

Othon Ávila Amaral
Presidente da Academia de Letras & Artes de Mesquita

Márcio Firmino
Presidente da Irmandade Espírita José da Luz

Lorena Varella
da Cialemarte

Renata França
da Cialemarte

Geraldo Magela
Escritor

Lia Mariah
da Cialemarte

Jorge Rocha
da Academia de Letras & Artes de Mesquita

Jorgina Oliveira
da Cialemarte

João Prado
O Mestre e também da Academia de Letras & Artes de Mesquita

Zaly Machado
da Academia de Letras & Artes de Mesquita




quarta-feira, 11 de abril de 2012

Você sabe de onde eu venho?

Você sabe de onde eu venho?
Venho de quando em quando,
Venho de passo em passo,
Venho pé ante pé
Buscando versos no ar,
Traçando frases na pedra,
Ou quem sabe na areia,
De memórias alheias.

Você sabe de onde eu venho?

Venho de minha parte,
Venho com engenho e arte
Falar pra você que me escuta
Que há um tempo bem bom de dançar.
Venho tocando a vida
Nas cordas de um violão.

Você sabe de onde eu venho?

Venho de páginas em branco
Riscadas com cores e sonhos,
Marcadas a ferro e nuvens
Com traços invisíveis
Aos que não sabem sentir.

Você sabe de onde eu venho?

Venho de alguma parte,
Ou então de parte alguma,
Venho de onde a luz pede para brilhar,
Venho de onde canções não se calam,
Venho daquele lugar especial
Que é entrevisto em momentos mágicos
Quando sonho e realidade se confundem.

Você sabe de onde eu venho?